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Enredo básico do Jogo
Lojas que vendem o Jogo no Brasil
Existem franquias exclusivas nos Consoles que marcam gerações. Super Mario Bros. no SNES, Sonic no Mega Drive, God of War no PS2, … e, ultimamente, Halo/Gears of War/Forza (Xbox 360), Uncharted/Infamous/Gran Turismo (PS3). Enfim: são sinônimos instantâneos daquele aparelho e viram “xodó” dos fãs. Na rabeira das 2 gerações mais recentes de consoles (PS2/PS3+Xbox 360) o PC Gamer nos ultimos passou a viver uma dependência cada vez maior dos produtores de Games para consoles e seus “ports porcos”, às vezes muito inferiores ao original, pela questão de prioridade mercadológica.
Mesmo o hardware do PC gamer “mediano” já sendo igual ou melhor do que os 2 principais consoles desta geração (Xbox 360 e PS3), o numero de Games exclusivos é grande só entre jogos MMO ou os tradicionais RTS, dependentes do Mouse e Teclado. Mesmo neste mercado limitado, algumas empresas como a CD Projekt investem na plataforma PC em games hardcore no peito-de-aço contra a pirataria e a concorrência de jogos casuais e sociais.
The Witcher (1 e 2) têm trilha sonora composta e orquestrada exclusivamente para o Jogo, gráficos TOP de linha para a geração de PC games em que foram lançados e um folclore espetacular para o gênero “Fantasia”. Será um jogo exclusivo da plataforma PC até o ano que vem, quando será lançado para Xbox 360.
O primeiro The Witcher (2007) e esta segunda versão, de 2011, foram desenvolvidos pela developer polonesa “CD Projekt” e gira em torno do Universo imaginário criado numa série de livros escritos por Andrzej Sapkowski, no contexto na Idade Média (~1200 DC) com monarquias e todo tipo de miséria social-monstros-elfos.
Mesmo com tanta literatura de Fantasia fazendo sucesso nos ultimos anos – “Senhor dos anéis”, “Harry Potter” e “Game of Thrones”, para citar os mais recentes – é difícil encaixar a estória de Gerald em alguma destas etiquetas. Talvez uma influência discarada seja a série “Guerra nas Estrelas”, do cinema, com a raça dos “Witchers”, mutantes criados em laboratório que caçam monstros, sendo uma referência indireta aos “Jedis” de George Lucas.
Por conter cenas de sexo como quests/ações opcionais e discussões morais fora do “politicamente correto” (racismo entre humanos x elfos/anões, drogas “dopantes” com efeitos colaterais, etc) e pela própria violência da ação de uma espada e sangue jorrando até do próprio corpo do personagem de vez em quando, o Jogo não é recomendado para menores de 18 anos (PEGI-18).
Uma grade de melhoras (upgrade) de stats interdepentes de magia e luta (essencial em todo bom RPG) bem intuitiva e decisões no meio da estória resultando em Quests alternativos ao longo do jogo (são 16 finais alternativos) são o ponto forte tanto da 1ª versão como desta segunda. Seguir Roche ou Iorveth no fim do Capitulo 1, por exemplo, proporcionam um “Capitulo 2″ totalmente diferente um do outro.
O clima medieval fidedigno no momento histórico do jogo (tecnologias da época, comparando com o nosso mundo real) nos vilarejos salta aos olhos mesmo pro mais desinteressado jogador. Apesar de seguir uma linha mais séria de diálogos que o primeiro “The Witcher”, também existem conversas e diálogos engraçados no decorrer do jogo. A criançada fazendo brincadeiras e perseguindo Gerald também é impagável.
Tive a chance de jogar já, e é espetacular. Esta segunda versão tem suporte ao “Xbox 360 Controller for Windows” (pré-configurado), o que facilita muito pra quem pula do console pro PC-gaming e se desacostumou com o mouse/teclado.
O jogo é relativamente leve em termos de requisitos de hardware, a coisa só “engrossa” quando é ligado o recurso “Ubersampling” que cria um efeito grafico sensacional, mas que poucos PC Gamers rodam satisfatoriamente por “pedir muito carvão pra queimar” (GPU+CPU). Você pode ler detalhes do Ubersampling aqui. O jogo também tem som surround 5.1 posicional bem definido, coisa que poucos produtores de jogos de PC (principalmente nos “ports porcos”) se preocupam em oferecer suporte.
OBS: Os videos estão em qualidade padrão, mas se você tem boa conexão de internet, veja em 720/1080p em Modo tela cheia e som ligado.
Video 1: “Jedi Mind-trick”? (3:40)
Video 2: o Vilarejo de Flotsam
Video 3: a Floresta de Flotsam (1080p)
Há pouco mais de um mês foi noticiado que “The Witcher 2″ seria distribuido no país pela empresa canadense “Avida”.
Só agora, no fim de setembro, eu achei lojas online brasileiras vendendo o jogo:
- Walmart
- Fnac
Pessoalmente, prefiro comprar na loja física da FNAC. A loja da Avenida Paulista (SP) deles é bem organizada e depois de ligar hoje cedo, me disseram que já consta no cadastro do estoque e vão receber entre Quinta-feira e Sábado para a venda nas prateleiras.
Crédito das imagens: IGN e Gametrailers Forums
Tags: cdprojekt, mercado, no Brasil, RPG, The Witcher
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